O desbravamento e descoberta das terras de Jacobina deram-se quando muitos Bandeirantes, tanto paulistas, como portugueses, chegaram no século XVII. Com a chegada dos bandeirantes por estas paragens começou a busca por ouro e Outros metais preciosos.
O primeiro a pisar por aqui foi Belchior Dias Moreyra – o ‘Muribeca’, que percorreu Os sertões de jacobina e afirmou ter encontrado minas de ouro, prata, pedras preciosas, etc. “Muribeca” era neto de caramuru. Os bandeirantes ao chegarem aqui encontraram os habitantes nativos – Os índios Payayá. Em 1682 deu-se a criação da Freguesia velha de Santo Antônio de Jacobina, em terras do atual Campo Formoso, pelo 2° Arcebispo da Bahia, Dom Frei João Madre de Deus.
Já em 05 de agosto de 1720, o Rei D. João V permitiu a garimpagem do ouro e a criação da vila de Santo Antônio de Jacobina. Em 27 de julho de 1880 a Vila de Santo Antônio de Jacobina foi elevada à categoria de cidade com o nome de Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina.
Conta com uma grande riqueza biológica, com biomas como a caatinga, cerrado, campos rupestres, hábitat de diversas espécies animais e vegetais nativas e algumas em risco de extinção, como veados, onças e macacos-prego. As paisagens se caracterizam pelas extensas serras, morros, vales, grutas, rios e cachoeiras.
(Fonte: LEMOS, Doracy Araújo. Jacobina Sua História e Sua Gente. Editora Rabisco. 2° Edição. Jacobina, 2013)
ÁREAS TURÍSTICAS
Itaitu – Localizado a aproximadamente 27 km da sede de Jacobina, seu nome significa “Pedra Grande”, o mesmo se tornou distrito em 1911. É rico pelas belezas naturais apresentando um conjunto de Cachoeiras como Véu de Noivas, Arapongas, Piancó e suas mais de 20 quedas d’água, com a prática de esportes de aventura e casas de herança colonial.
Grota do Brito – é uma região que fica a 5 km da sede, onde apresenta diversos atrativos naturais como as Cachoeiras dos Amores, Brito, Viúva, Leões e o Pico do Jaraguá que tem uma vista panorâmica da sede, com seus quase 1000 m de altitude acima do nível do mar.
Caatinga do Moura – passou a ser distrito em 01/06/1944, fica localizado a 45 km da Sede , tem como potencialidade a agricultura como a produção de Doces de banana e goiaba; e o turismo, possuindo casarios tombados pelo IPHAN, sítios arqueológicos e festejos tradições.
Cachoeira dos Alves – Localizada a 17 km da sede de Jacobina com trilha de 500 m, de fácil acesso com área para banho.
Itapeipu – localizado a 33 km de Jacobina, é uma vila que se tornou distrito a partir de 1928, sendo sede de importantes cartórios também apresenta um conjunto de serras e se destaca pelas questões culturais, museu e antigos casarios.
Parque Natural da Macaqueira – Situado dentro da cidade de Jacobina, com um Cânion de mais de 3 km de extensão, dentro dos paredões de mais de 150 m de altura. Com diversos atrativos (como a Toca da Areia) e a primeira usina de energia das cidades, além, diversos poços de banhos e barragens.
Estância Ecológica dos Bandeirantes – A 5 km de Jacobina, com trilha dentro de um resquício de Mata Atlântica. Ótima para quem ama fazer observação da fauna e flora local.
TIPOS DE TURISMO PRESENTES NO MUNICÍPIO
Turismo Religioso
Tendo destaque para a Caminhada da Luz, que ocorre durante a Semana Santa, onde, católicos se reúnem numa grande procissão com milhares de tochas de luz, saindo da Praça da Matriz e chegando ao alto da Serra do Cruzeiro.
A Serra do Cruzeiro é considerada uma das Sete Maravilhas eleitas pela população jacobinense no ano de 2008. Com 365 degraus representando um degrau para cada dia do ano. O município possui outros festejos religiosos, como: Festa de São Miguel das Figuras, Procissões do Divino Espirito Santo, São Benedito, Corpus Christi, Santo Antônio e Nossa Senhora da Conceição que reúnem centenas de fiéis todos os anos.
Turismo de Eventos
A Micareta é um festival carnavalesco fora de época, que nasceu em Jacobina no ano de 1933. Foi o jornal jacobinense que fez o primeiro registro histórico em 1933 da Micareta, e estimulou a festa popular oficial da cidade, que há indícios de realização desde 1912. Outros festejos privados e públicos como cavalgadas, Festa de Santo Antônio e Réveillon também acontecem anualmente.
Ecoturismo
Existem no município associações de guias de turismo que realizam passeios nos atrativos naturais com observação da fauna, flora e contato direto com a natureza. Destacam-se a Vila de Itaitu conhecida como Parque das Cachoeiras e que dispõem de mais 20 quedas d’ água, também a Estação dos Bandeirantes e todo complexo das Serras da Jacobina.
Turismo Rural de Base Comunitária
O turismo rural tem ganhado relevância principalmente pelo envolvimento das comunidades tradicionais, permitindo, a todos, um contato mais direto e genuíno com a natureza, a agricultura e as tradições locais, através da hospedagem domiciliar em ambiente rural e familiar. Em Jacobina a comunidade indígena dos Kiriris, fica localizada na Comunidade de Pontilhão de Canavieiras, e vive basicamente da venda de plantas ornamentais nativas da região da chapada e da produção artesanal da ‘Cerâmica Kiriri’, é um exemplo. Outras comunidades como: a Grota do Brito, Cocho de Dentro e Cafelândia vem se organizando para recepcionar os turistas.
PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS
Igreja das Figuras
A Igreja de São Miguel Arcanjo foi construída em 1750 pelo sertanista e explorador de ouro, Romão Gramacho, em homenagem a São Miguel Arcanjo, protetor dos garimpeiros. A igreja teria sido construída com cada parede virada para um município e local virou atração turística Todo ano, no mês de setembro, ocorre a romaria anual onde várias pessoas de diversos lugares vão pedir proteção.
Igreja da Missão
Tombada pelo Instituto do Patrimônio e Histórico Brasileiro (IPHAN) a igreja da
Missão, ou Igreja do Bom Jesus da Gloria ou Capela do Bom Jesus da Glória. A Igreja da Missão foi fundada em 1706, pelos Franciscanos, na terra de propriedade da família Guedes de Brito. Mais tarde, surgiria próxima a esta capela a Villa de Jacobina.
Caminho da Estrada Real
O Caminho Real corta 13 cidades baianas, dentre elas, Jacobina. Início do século 18: o ouro circula entre as cidades de Jacobina e Rio de Contas, no sertão baiano. Vias abertas pela Coroa de Portugal possibilitavam o transporte do produto até Salvador. Os colonizadores mantinham postos no caminho para cobrar o “quinto” (20% de taxa) das tropas comerciantes. Este pedaço de chão nos remete ao período áureo da mineração na Chapada Diamantina.
CULTURA
Jacobina apresenta uma vasta diversidade cultural que foi sendo moldada ao longo de séculos. Podemos considerar que seu potencial cultural é imenso, logo que, apresenta desde artesãos, passando pelo vasto campo da música popular, até as culturas mais contemporâneas como rap, hip hop e tantas outras. Abaixo apontamos um panorama cultural dentre os setoriais culturais com representação cultural.
O artesanato local se destaca fortemente nesse setor, principalmente com a produção em barro, cipó, palha de licuri, tecido, mineral, couro e madeira. Além disso, podemos destacar a produção de panelas de barro, vasos e demais peças produzidas pelo grupo indígena local dos Índios Kiriris.
A cultura do artesanato é um dos principais diferenciais locais que reflete através de uma produção toda a miscigenação de seu povo, além de promover a economia com a geração de emprego e renda.
Na música instrumental possuímos fortes representantes como as filarmônicas, fanfarras, orquestras. Apresenta uma filarmônica com mais de 200 anos, sendo uma das mais antigas do estado da Bahia.
A música popular local é representada com uma grande variedade de artistas com destaque para o eixo estadual e nacional, além de diversos artistas em formação.
Apresenta uma série de bandas musicais constituídas nas diversas Igrejas evangélicas deste município.
Existem grupos teatrais que produzem peças para apresentações em praças públicas, como nos auditórios municipais, fazendo de Jacobina uma cidade representada, inclusive, com a produção de filmes e curtas metragens retratando a história local fortalecendo o setor audiovisual.
No segmento das manifestações populares, podemos citar desde a Banda de Pífano, a Marujada, grupos de capoeira, samba de roda, os Cão, os Diabinhos, grupo de danças ciganas, grupos de dança afro, corais, além de diversos outros grupos populares e blocos carnavalescos que ao longo dos anos fazem a micareta local ser reconhecida em todo o Brasil.
Por fim, para o segmento literário temos a Academia Jacobinense de Letras, que completou 33 anos de existência com a realização de diversas obras pelos seus representantes, além de diversos escritores individuais e cordelistas espalhados pelo município.
Turismo
HISTÓRIA DE JACOBINA
O desbravamento e descoberta das terras de Jacobina deram-se quando muitos Bandeirantes, tanto paulistas, como portugueses, chegaram no século XVII. Com a chegada dos bandeirantes por estas paragens começou a busca por ouro e Outros metais preciosos.
O primeiro a pisar por aqui foi Belchior Dias Moreyra – o ‘Muribeca’, que percorreu Os sertões de jacobina e afirmou ter encontrado minas de ouro, prata, pedras preciosas, etc. “Muribeca” era neto de caramuru. Os bandeirantes ao chegarem aqui encontraram os habitantes nativos – Os índios Payayá. Em 1682 deu-se a criação da Freguesia velha de Santo Antônio de Jacobina, em terras do atual Campo Formoso, pelo 2° Arcebispo da Bahia, Dom Frei João Madre de Deus.
Já em 05 de agosto de 1720, o Rei D. João V permitiu a garimpagem do ouro e a criação da vila de Santo Antônio de Jacobina. Em 27 de julho de 1880 a Vila de Santo Antônio de Jacobina foi elevada à categoria de cidade com o nome de Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina.
Conta com uma grande riqueza biológica, com biomas como a caatinga, cerrado, campos rupestres, hábitat de diversas espécies animais e vegetais nativas e algumas em risco de extinção, como veados, onças e macacos-prego. As paisagens se caracterizam pelas extensas serras, morros, vales, grutas, rios e cachoeiras.
(Fonte: LEMOS, Doracy Araújo. Jacobina Sua História e Sua Gente. Editora Rabisco. 2° Edição. Jacobina, 2013)
ÁREAS TURÍSTICAS
Itaitu – Localizado a aproximadamente 27 km da sede de Jacobina, seu nome significa “Pedra Grande”, o mesmo se tornou distrito em 1911. É rico pelas belezas naturais apresentando um conjunto de Cachoeiras como Véu de Noivas, Arapongas, Piancó e suas mais de 20 quedas d’água, com a prática de esportes de aventura e casas de herança colonial.
Grota do Brito – é uma região que fica a 5 km da sede, onde apresenta diversos atrativos naturais como as Cachoeiras dos Amores, Brito, Viúva, Leões e o Pico do Jaraguá que tem uma vista panorâmica da sede, com seus quase 1000 m de altitude acima do nível do mar.
Caatinga do Moura – passou a ser distrito em 01/06/1944, fica localizado a 45 km da Sede , tem como potencialidade a agricultura como a produção de Doces de banana e goiaba; e o turismo, possuindo casarios tombados pelo IPHAN, sítios arqueológicos e festejos tradições.
Cachoeira dos Alves – Localizada a 17 km da sede de Jacobina com trilha de 500 m, de fácil acesso com área para banho.
Itapeipu – localizado a 33 km de Jacobina, é uma vila que se tornou distrito a partir de 1928, sendo sede de importantes cartórios também apresenta um conjunto de serras e se destaca pelas questões culturais, museu e antigos casarios.
Parque Natural da Macaqueira – Situado dentro da cidade de Jacobina, com um Cânion de mais de 3 km de extensão, dentro dos paredões de mais de 150 m de altura. Com diversos atrativos (como a Toca da Areia) e a primeira usina de energia das cidades, além, diversos poços de banhos e barragens.
Estância Ecológica dos Bandeirantes – A 5 km de Jacobina, com trilha dentro de um resquício de Mata Atlântica. Ótima para quem ama fazer observação da fauna e flora local.
TIPOS DE TURISMO PRESENTES NO MUNICÍPIO
Turismo Religioso
Tendo destaque para a Caminhada da Luz, que ocorre durante a Semana Santa, onde, católicos se reúnem numa grande procissão com milhares de tochas de luz, saindo da Praça da Matriz e chegando ao alto da Serra do Cruzeiro.
A Serra do Cruzeiro é considerada uma das Sete Maravilhas eleitas pela população jacobinense no ano de 2008. Com 365 degraus representando um degrau para cada dia do ano. O município possui outros festejos religiosos, como: Festa de São Miguel das Figuras, Procissões do Divino Espirito Santo, São Benedito, Corpus Christi, Santo Antônio e Nossa Senhora da Conceição que reúnem centenas de fiéis todos os anos.
Turismo de Eventos
A Micareta é um festival carnavalesco fora de época, que nasceu em Jacobina no ano de 1933. Foi o jornal jacobinense que fez o primeiro registro histórico em 1933 da Micareta, e estimulou a festa popular oficial da cidade, que há indícios de realização desde 1912. Outros festejos privados e públicos como cavalgadas, Festa de Santo Antônio e Réveillon também acontecem anualmente.
Ecoturismo
Existem no município associações de guias de turismo que realizam passeios nos atrativos naturais com observação da fauna, flora e contato direto com a natureza. Destacam-se a Vila de Itaitu conhecida como Parque das Cachoeiras e que dispõem de mais 20 quedas d’ água, também a Estação dos Bandeirantes e todo complexo das Serras da Jacobina.
Turismo Rural de Base Comunitária
O turismo rural tem ganhado relevância principalmente pelo envolvimento das comunidades tradicionais, permitindo, a todos, um contato mais direto e genuíno com a natureza, a agricultura e as tradições locais, através da hospedagem domiciliar em ambiente rural e familiar. Em Jacobina a comunidade indígena dos Kiriris, fica localizada na Comunidade de Pontilhão de Canavieiras, e vive basicamente da venda de plantas ornamentais nativas da região da chapada e da produção artesanal da ‘Cerâmica Kiriri’, é um exemplo. Outras comunidades como: a Grota do Brito, Cocho de Dentro e Cafelândia vem se organizando para recepcionar os turistas.
PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS
Igreja das Figuras
A Igreja de São Miguel Arcanjo foi construída em 1750 pelo sertanista e explorador de ouro, Romão Gramacho, em homenagem a São Miguel Arcanjo, protetor dos garimpeiros. A igreja teria sido construída com cada parede virada para um município e local virou atração turística Todo ano, no mês de setembro, ocorre a romaria anual onde várias pessoas de diversos lugares vão pedir proteção.
Igreja da Missão
Tombada pelo Instituto do Patrimônio e Histórico Brasileiro (IPHAN) a igreja da
Missão, ou Igreja do Bom Jesus da Gloria ou Capela do Bom Jesus da Glória. A Igreja da Missão foi fundada em 1706, pelos Franciscanos, na terra de propriedade da família Guedes de Brito. Mais tarde, surgiria próxima a esta capela a Villa de Jacobina.
Caminho da Estrada Real
O Caminho Real corta 13 cidades baianas, dentre elas, Jacobina. Início do século 18: o ouro circula entre as cidades de Jacobina e Rio de Contas, no sertão baiano. Vias abertas pela Coroa de Portugal possibilitavam o transporte do produto até Salvador. Os colonizadores mantinham postos no caminho para cobrar o “quinto” (20% de taxa) das tropas comerciantes. Este pedaço de chão nos remete ao período áureo da mineração na Chapada Diamantina.
CULTURA
Jacobina apresenta uma vasta diversidade cultural que foi sendo moldada ao longo de séculos. Podemos considerar que seu potencial cultural é imenso, logo que, apresenta desde artesãos, passando pelo vasto campo da música popular, até as culturas mais contemporâneas como rap, hip hop e tantas outras. Abaixo apontamos um panorama cultural dentre os setoriais culturais com representação cultural.
O artesanato local se destaca fortemente nesse setor, principalmente com a produção em barro, cipó, palha de licuri, tecido, mineral, couro e madeira. Além disso, podemos destacar a produção de panelas de barro, vasos e demais peças produzidas pelo grupo indígena local dos Índios Kiriris.
A cultura do artesanato é um dos principais diferenciais locais que reflete através de uma produção toda a miscigenação de seu povo, além de promover a economia com a geração de emprego e renda.
Na música instrumental possuímos fortes representantes como as filarmônicas, fanfarras, orquestras. Apresenta uma filarmônica com mais de 200 anos, sendo uma das mais antigas do estado da Bahia.
A música popular local é representada com uma grande variedade de artistas com destaque para o eixo estadual e nacional, além de diversos artistas em formação.
Apresenta uma série de bandas musicais constituídas nas diversas Igrejas evangélicas deste município.
Existem grupos teatrais que produzem peças para apresentações em praças públicas, como nos auditórios municipais, fazendo de Jacobina uma cidade representada, inclusive, com a produção de filmes e curtas metragens retratando a história local fortalecendo o setor audiovisual.
No segmento das manifestações populares, podemos citar desde a Banda de Pífano, a Marujada, grupos de capoeira, samba de roda, os Cão, os Diabinhos, grupo de danças ciganas, grupos de dança afro, corais, além de diversos outros grupos populares e blocos carnavalescos que ao longo dos anos fazem a micareta local ser reconhecida em todo o Brasil.
Por fim, para o segmento literário temos a Academia Jacobinense de Letras, que completou 33 anos de existência com a realização de diversas obras pelos seus representantes, além de diversos escritores individuais e cordelistas espalhados pelo município.
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